RAPE OF THE NEGRO GIRL - CHRISTIAN VAN COUWENBERGH, 1632. (OU POR UMA GENEALOGIA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER).
Apesar da histórica invisibilidade da violência contra a mulher, sobretudo nos processos colonizatórios latinoamericanos, nos quais essa violência foi uma das práticas mais corriqueiras e perversas para a afirmação do poder de dominantes sobre dominados, alguns artistas dos países invasores não se furtaram de denunciá-la.
Foi o caso do holandês Christiaen van Couwenbergh, um pintor-historiador que apesar de nunca ter ido a uma colônia holandesa, desafiou o mito que concebe as nativas e negras como sexualmente disponíveis e licenciosas, gritando as brutalidades sexuais que as vitimizaram através da carne-tinta-viva de sua arte.
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